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Rio de Janeiro pode ser o primeiro estado a tornar Corpus Christi feriado oficial

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Unidos em plenário pela pauta do dia, decisões que impactam o Estado - Foto: Thiago Lontra

Projeto aprovado em primeira votação na Alerj une tradição religiosa e incentivo ao turismo

O Dia de Corpus Christi poderá se tornar feriado estadual no Rio de Janeiro. A proposta, prevista no Projeto de Lei 5.639/25, de autoria dos deputados Márcio Gualberto (PL) e Fred Pacheco (PMN), foi aprovada em primeira discussão pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quinta-feira (25). A medida ainda precisa passar por uma segunda votação.

Atualmente, a data é ponto facultativo nacional, cabendo a estados e municípios decidirem se adotam ou não o feriado. Se aprovado, o Rio será o primeiro entre os 27 entes federativos a oficializar Corpus Christi em nível estadual. No Brasil, a celebração já é feriado em algumas cidades, como São Paulo, mas ainda não em nenhum estado. A solenidade, que celebra o “corpo de Cristo” e a eucaristia, ocorre 60 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira.

O presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar (União), destacou o trabalho coletivo para viabilizar a votação. “Temos compromisso com a Igreja Católica, mas acima de tudo com o povo fluminense. Nada mais fiz do que minha obrigação de pautar o projeto, por respeito à igreja. Conseguimos realizar essa votação em tempo recorde e com união, pois aqui ninguém brilha sozinho”, afirmou.

Para o deputado Márcio Gualberto, além da relevância religiosa, o feriado também fortalece o turismo. Ele citou como exemplo São Gonçalo, que abriga o maior tapete de sal da América Latina, atraindo milhares de visitantes todos os anos. “Com esse feriado religioso, as famílias poderão, de maneira mais tranquila, adorar nosso Cristo. Também ganham os empresários, porque nós temos o turismo religioso. É uma conta de ganha-ganha”, declarou.

Fred Pacheco reforçou que a medida simboliza o reconhecimento da fé cristã e o fortalecimento dos valores religiosos. “Somos católicos praticantes e representamos nossas bandeiras com coragem. Esse feriado fortalece o campo democrático, permitindo que cada um exerça sua fé onde estiver”, disse.

A votação da proposta foi resultado de um acordo entre Bacellar, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Amorim (União), e o deputado Luiz Paulo (PSD), um dos decanos da Casa. Inicialmente, o texto era de autoria de Gualberto, mas, como Pacheco já havia apresentado projeto semelhante, o parecer da CCJ reuniu as duas iniciativas. Os três parlamentares também se tornaram coautores da medida.

Fonte: Alerj Cominicacao social

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