Lula abre Fórum Empresarial do BRICS e destaca papel do Brasil na nova ordem global

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O presidente Lula e o vice, Geraldo Alckmin, durante o Fórum Empresarial: - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu neste sábado (5), no Rio de Janeiro, o Fórum Empresarial do BRICS, reforçando o papel estratégico do bloco na construção de uma nova ordem econômica mais justa e inclusiva. O evento antecede a Cúpula dos Chefes de Estado, que será realizada nos dias 6 e 7 de julho, reunindo líderes das 11 nações que hoje compõem o grupo. Em seu discurso, Lula defendeu o fortalecimento da cooperação entre os países do Sul Global e incentivou os empresários a ampliarem suas relações comerciais.

“O BRICS é hoje um polo de economias dinâmicas e complementares. Somos fiadores de um futuro promissor”, declarou. Ele também ressaltou o protagonismo do Brasil em três frentes globais: segurança alimentar, energética e combate às mudanças climáticas — destacando, por exemplo, a liderança brasileira na produção de alimentos e na geração de energia limpa. Lula ainda reforçou a importância da industrialização com sustentabilidade, aproveitando os recursos naturais e minerais estratégicos com responsabilidade e valor agregado.

O fórum abordou temas como comércio, transição energética, economia digital e financiamento. O Brasil aparece bem posicionado nesse novo cenário, tanto pelo superávit na balança comercial com os países do BRICS (US$ 10,4 bilhões no 1º semestre) quanto por sua crescente representatividade no comércio global. Já o vice-presidente Geraldo Alckmin chamou atenção para a necessidade de aproveitar o momento para atrair investimentos e ampliar o protagonismo da indústria nacional.

Lula também anunciou que participará do encontro da ASEAN, em outubro, a convite do primeiro-ministro da Malásia, reforçando a presença do Brasil nos fóruns multilaterais. Em tempos de instabilidade geopolítica e protecionismo crescente, o presidente afirmou que o BRICS oferece um caminho baseado na integração, solidariedade e multipolaridade. Para o Brasil, é uma janela estratégica de oportunidades — e para os empresários, um lembrete: é hora de pensar global, mas com raízes firmes no desenvolvimento sustentável e soberano.

Fonte: Secom Gov Federal

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