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Câncer ginecológico atinge mais de 30 mil mulheres por ano no Brasil

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Alta incidência reforça importância da vacinação contra HPV, controle do peso e acompanhamento médico periódico

O termo “câncer ginecológico” engloba diferentes tipos de tumores que afetam os órgãos reprodutivos femininos: colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que mais de 30 mil mulheres recebam, anualmente, diagnóstico de uma das formas da doença, acendendo o alerta para a importância de conscientizar a população sobre o tema. Com o objetivo de divulgar informações de forma clara e acessível, o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos realiza, desde 2021, a campanha Setembro em Flor, iniciativa que conquistou a adesão de intuições de saúde em todo o país. 
De acordo com a oncologista clínica Carla Nakata, da Oncomed-MT, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para melhorar o prognóstico e reduzir a mortalidade decorrente desses tumores. Ela explica que os sintomas e os fatores de risco para o câncer ginecológico variam de acordo com cada tipo de tumor e que a detecção em estágios iniciais é a principal aliada dos tratamentos.
Atenção aos sintomas – Para o câncer de colo do útero, os sinais de alerta são sangramentos fora do período menstrual e dores durante a relação sexual. “O principal fator de risco é a infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV. A vacina é uma ferramenta fundamental na prevenção, pois protege contra os diferentes tipos de vírus. O imunizante está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas de 9 a 45 anos em condições clínicas especiais, como as que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos ou medula óssea e pacientes oncológicos (imunossuprimidos)”, afirma. 
De incidência maior em mulheres acima de 45 anos ou que já estão na menopausa, os cânceres de útero e endométrio também têm o sangramento como principal ponto de atenção. “Para esse tipo de tumor, o envelhecimento e a obesidade são fatores de risco importantes. Temos acompanhado uma alta no número de casos da doença, ao mesmo tempo em que estudos têm registrado o aumento do sobrepeso na população feminina em todo o mundo”.

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