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Alerj cobra dados de intolerância religiosa em transportes por aplicativo

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A Comissão de Combate às Discriminações da Alerj realizou, nesta terça-feira (02/09), uma reunião para cobrar das empresas de transporte por aplicativo informações sobre casos de intolerância religiosa registrados nas plataformas. Também será enviado ofício à Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância (Decradi), que já contabilizou 12 ocorrências apenas em 2025. O presidente da comissão, deputado professor Josemar (Psol), destacou que a falta de transparência das empresas impede comparativos com os números oficiais e dificulta o combate à subnotificação.

O deputado Átila Nunes (PSD), que presidiu o encontro, criticou a postura das plataformas. Para ele, motoristas que praticam atos de intolerância deveriam ser banidos não apenas de um aplicativo, mas de todos, por se tratar de crime. “Quem veste roupa branca e usa guia não pode ser expulso do Uber. Não é só questão de punição interna, é crime e deve ter consequências legais”, afirmou.

Também presente, o deputado Carlos Macedo (Rep) ressaltou que discriminação não pode ser relativizada. “Como evangélico, sei o que é sofrer preconceito. Nossa sociedade precisa evoluir para a tolerância, sem espaço para atos discriminatórios”, disse.

Em resposta, representantes da Uber e 99App afirmaram que os motoristas são orientados a não negar serviço por motivos religiosos e que, em casos de denúncia, podem ser advertidos ou ter a conta cancelada. As empresas afirmaram ainda que oferecem canais de apoio às vítimas e colaboram com autoridades.
Dica de segurança: passageiros que sofrerem episódios de intolerância ou discriminação devem registrar a denúncia nos canais do aplicativo e também formalizar ocorrência na delegacia, garantindo que o caso seja investigado oficialmente.

Fonte: Ascom Alerj

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