Procon Macaé prossegue com ações de fiscalização contra bebidas fora das normas legais

0
15
Equipes do Procon Macaé durante operação de fiscalização no bairro São José do Barreto, que resultou na apreensão de bebidas suspeitas de envase irregular. Fotos: Moisés Bruno /Secom

Fiscalização encontrou garrafas personalizadas com logomarcas distintas das originais; produtos serão encaminhados para análise laboratorial

O Procon Macaé realizou, na manhã de quarta-feira (29), mais uma operação voltada ao combate de irregularidades no comércio de bebidas. A ação ocorreu em uma distribuidora localizada no bairro São José do Barreto e resultou na apreensão de centenas de garrafas de bebidas destiladas, como cachaça, que estavam armazenadas em recipientes personalizados com logomarcas diferentes das originais.

De acordo com o secretário Celso Mussi, a prática levanta suspeitas de envase irregular e violação de propriedade industrial, tendo em vista que os rótulos exibiam marcas registradas sem autorização.

A operação foi conduzida em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal e a Coordenadoria do Programa Estadual de Integração na Segurança (CPProeis). Os engradados foram levados para a sede do Procon, no Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo), onde serão avaliados e poderão ser enviados à Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) para análise laboratorial do conteúdo.

Segundo Mussi, as marcas proprietárias das embalagens personalizadas já haviam comunicado oficialmente ao órgão que não autorizam o uso de suas garrafas por terceiros, o que, portanto, configura violação de direitos autorais e industriais.

A distribuidora, contudo, alegou que as garrafas seriam retornáveis, justificativa que será investigada.

“A alegação não condiz com o que determina a legislação brasileira sobre bebidas e embalagens. A reutilização de frascos com identidade visual de marcas distintas, sem a devida autorização, pode induzir o consumidor ao erro e comprometer a segurança do produto”, explicou o secretário.

A operação está relacionada a uma fiscalização anterior feita em um depósito no bairro Aroeira, onde os responsáveis afirmaram ter adquirido os produtos na mesma distribuidora do Barreto — o que amplia, portanto, o escopo da investigação.

O trabalho do Procon foi embasado no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal 8.078/1990), no Decreto Federal 6.871/2009, que trata da padronização e fiscalização de bebidas, e na Lei Federal 9.279/1996, que regula direitos de propriedade industrial.

O órgão municipal reforça que continuará com as ações de monitoramento do comércio local, visto que o objetivo é garantir a segurança do consumidor e o cumprimento da legislação vigente. Denúncias podem ser registradas na sede do Procon ou por meio dos canais oficiais da Prefeitura de Macaé.

Por Redação

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, insira seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui