Praga ameaça produção de mandioca e pode elevar preços de produtos derivados.

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Secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, se reúne com a FAO para tratar da emergência fitossanitária causada pela vassoura-de-bruxa da mandioca.

Governo busca apoio da FAO para conter avanço da vassoura-de-bruxa na Amazônia

O governo brasileiro está em alerta diante da disseminação da praga Rhizoctonia theobromae, causadora da vassoura-de-bruxa da mandioca, que ameaça a produção agrícola e a segurança alimentar no Norte do país. A praga, confirmada em julho de 2024 no estado do Amapá, tem potencial devastador para as plantações e risco de propagação para países vizinhos, como Suriname, Guiana e Venezuela.

Em reunião com a diretora-geral adjunta da FAO, Beth Bechdol, o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, destacou que a mandioca é um alimento essencial para milhões de brasileiros, especialmente para comunidades indígenas e pequenos produtores que dependem dela para subsistência. O impacto pode se refletir diretamente nos preços de produtos derivados, como farinha, tucupi e tapioca, elevando os custos de alimentos básicos para a população.

A falta de conhecimento técnico sobre a praga dificulta sua contenção, o que agrava o cenário. O governo espera que o apoio da FAO acelere os estudos e fortaleça as ações de combate à praga, evitando danos à produção e à economia local. Além disso, o Brasil também busca transformar um de seus Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária em referência para a FAO, ampliando o controle fitossanitário.

Fonte: Secom Gov Federal

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